Farra da ONS – Dinheiro da conta de luz banca luxos da instituição

A farra da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) com o nosso dinheiro não é de hoje e há indícios de gastos desnecessário desde 2014.

Farra da ONS – Segundo apurou o jornal O Estado de São Pauloo órgão que gerencia o abastecimento de energia no País, tem usado dinheiro da nossa conta de luz para bancar serviços sem nenhuma relação com suas obrigações. A matéria é do dia 30/01.

LISTA DE GASTOS DESNECESSÁRIOS É EXTENSA

A lista de gastos, de acordo com o Estadão, inclui, por exemplo, luxos como a contratação de empresas para sessões de “shiatsu”. Pior ainda, contratações feitas sem licitação, gerando um custo que chega a R$ 307 mil.

Entre outros gastos desnecessários, foram utilizados cerca de R$ 106 mil para que servidores participassem de corridas de rua. Além disso, foram encontrados inúmeros casos de refeições em restaurantes de luxo.

Sem dúvida, foge de qualquer limite alguém gastar R$ 5.790 num almoço na churrascaria Fogo de Chão em Brasília. Da mesma forma, é absurdo um outro funcionário pagar uma conta de R$ 1.450 no restaurante Pobre Juan ou deixar R$ 1.450 no Adegão Português. Houve ainda um servidor que preferiu se hospedar no Royal Termas Resort, tudo pela bagatela de R$ 3.860.

Por fim, o levantamento ainda apontou aumentos de pagamentos de horas extras, adicional noturno, serviços de táxi, entre outros, que mais que dobraram nos últimos anos.

PARA QUE SERVE A ONS E DE ONDE VEM SEU DINHEIRO

A ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) é uma associação civil privada sem fins lucrativos. Sendo assim, sua função é coordenar e controlar a operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN). O órgão é formado pelas responsáveis pela geração, transmissão e distribuição de energia no país, além de membros do Ministério das Minas e Energia e de um Conselhos de Consumidores. Ainda assim, cerca de 97% do seu orçamento vem das tarifas cobradas na conta de luz. Ou seja, apenas 3% de seus custos são pagos pelas empresas do setor elétrico que dele fazem parte. Desse modo, é fato que quem banca a ONS, somos nós, os consumidores. Portanto, é óbvio que é preciso um pouco mais de respeito com o dinheiro. Nesse sentido, cabe à Aneel fiscalizar o uso desses recursos.

INVESTIGAÇÃO

A farra da ONS só foram descobertas graças Lei de Acesso à Informação (LAI). Todas essas informações foram obtidas pelo jornal O Estado de São Paulo. Os dados estão presentes no relatório da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) que faz parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De fato, desde 2014 a Aneel tem acusado o órgão de fazer uma administração “relapsa e desidiosa”. Por fim, pede a devolução de mais de R$ 13 milhões. Afinal, a Aneel entende que o Operador não conseguiu comprovar a necessidade dos gastos.

O QUE DIZ A ONS

Sem dúvida, as justificativas da ONS sobre o assunto beiram o absurdo. Só para exemplificar, para explicar os altos gastos com “shiatsu”, o orgão fez referência a “dificuldades em conseguir empresas com profissionais formados em fisioterapia”.

Desse modo, a instituição nega a maioria das irregularidades, mas diz que fará ajustes. Ficaremos de olho.

Todas as informações são do jornal O Estado de S. Paulo, mas você pode ler também a matéria do jornal O Estado de Minas.

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